Vazamento de dados: o que você precisa saber para não expor informações

Vazamento de dados: imagem mostra cadeado com conceito de segurança cibernética.

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O vazamento de dados acontece de maneiras surpreendentemente comuns. Por exemplo, alguém pode perder um notebook com informações confidenciais ou os registros de colaboradores ficarem expostos durante o processo de realocação de data center.

De fato, não é preciso muito para informações sigilosas chegarem a mãos erradas. Isso pode ocorrer quando os dados de uma organização são liberados de maneira acidental ou proposital para pessoas não autorizadas. 

Em 2018, o Facebook sofreu um vazamento de dados via Cambridge Analytica, uma consultoria britânica com foco em comunicação estratégica para eleições. Por um ex-funcionário da empresa, descobriu-se como o Facebook adquiriu informações de mais de 50 milhões de usuários entre junho e agosto de 2014.

Existem muitas razões por trás desse tipo de situação, e os cibercriminosos aproveitam tais falhas — sejam de design, configurações erradas e outras vulnerabilidades. É importante lembrar que nem sempre o vazamento de dados acontece por meio de um elaborado conhecimento técnico.

Afinal de contas, tudo o que você precisa é de um simples clique por engano ou uso indevido de privilégio para iniciar um grande acidente na infraestrutura de uma organização.

Para você saber como não expor informações do negócio, continue lendo este artigo!

O que significa vazamento de dados?

O vazamento de dados é uma situação em que as informações — embora tenham a finalidade de serem acessadas pelos colaboradores — são acessadas indevidamente, fora da organização ou por terceiros.

Às fraquezas existentes nos sistemas de TI ou políticas de organização que concedem acesso a pessoas mal-intencionadas, aumentam as chances de exposição indevida de informações.

Assim, inclui desde erro humano ou acidentes no manuseio de fontes físicas, como perder (ou sofrer roubo) um pendrive, disco rígido, notebooks, desktops e até más práticas de segurança de dados.

Por exemplo, o proprietário de uma conta pode, acidentalmente, enviar documentos pessoais para muitas pessoas em sua lista de contatos em vez de enviá-los ao contato correto. Ou os usuários estão com as senhas de suas contas comprometidas, possibilitando acesso indevido às informações confidenciais.

Um ponto importante aqui é que pode haver múltiplas causas que levam a esse cenário. Por isso, é importante buscar formas de evitar a ocorrência de vazamentos. 

Boas práticas para evitar o vazamento de dados

Existem soluções de segurança cibernética que podem ajudar a proteger os dados confidenciais de uma empresa. Assim, diminuindo vulnerabilidades — como o vazamento de dados — com a integração de ferramentas, software ou estratégias de proteção aos planos de negócios e de TI.

Além das ferramentas, várias práticas recomendadas ajudam a evitar riscos. Uma abordagem proativa de segurança cibernética é a melhor dica para qualquer organização estar preparada. Envolve ações para evitar ataques e conter os danos quando algum vazamento de dados ocorrer.

1 — Automatização de processos

Organizar seus dados pode automatizar o processo. Implemente com eficiência rotinas de sistema dependentes de dados, como gerenciamento de produtos, listas de e-mail e contatos de clientes.

Como resultado, a produtividade aumenta em alguns setores, assim como a segurança também é garantida e o risco de erro é bastante reduzido, porque o processo não é mais executado manualmente.

2 — Backups

Embora o backup e a recuperação possam não necessariamente parecer uma medida preventiva, ela mitiga muitos dos riscos de perda e vazamento de dados associados a ataques de ransomware.

Por isso, esta medida deve fazer parte de seu PRD (Plano de Recuperação de Desastres). Uma boa prática é ter três backups em dois ambientes diferentes com pelo menos uma cópia armazenada fora do local.

3 — Controle de acesso

É essencial que as empresas considerem e criem uma hierarquia para acesso de dados. Conforme as práticas de prevenção à violação de dados são definidas, é necessário pensar nos seguintes “usuários”:

  • Usuários Padrão;
  • Usuários Privilegiados;
  • Apis (“Application Programming Interfaces”, Interfaces de Programação de Aplicativos);
  • RPA (“Robotic Process Automation”, Automação robótica de processos);
  • Agentes de atualização de software;
  • Certificados SSL/TLS;
  • Chaves SSH;
  • Micro Serviços/Contêineres.

Cada uma dessas identidades atua como um ponto de acesso dentro do seu ecossistema, tornando-se um potencial risco de violação de dados.

4 — Autenticação em dois fatores

A autenticação multifatorial ajuda a mitigar os riscos associados ao acesso ao usuário. Em suma, este é o processo de provar quem você é, e quem sua credencial de login diz ser.

Se um cibercriminoso roubar uma senha e tentar entrar em um recurso na nuvem, a autenticação multifatorial exige que eles usem mais do que apenas a palavra-chave roubada.

Quando os usuários fazem login em um aplicativo web, eles devem usar pelo menos dois dos seguintes:

  • senha;
  • um smartphone ou token;
  • Uma impressão digital ou identificação facial.

Pessoas mal intencionadas não podem facilmente falsificar um código de notificação push enviado para um smartphone ou dispositivo biométrico. Assim, quando tentam fazer login e não conseguem atender a esta segunda camada de autenticação, eles falham.

O que deve ser feito em caso de vazamento de dados

Se sua organização estiver em uma posição de violação, você precisará agir rapidamente para evitar qualquer dano adicional ao seu negócio.

As primeiras 24 horas serão cruciais para gerenciar o incidente de forma eficaz. Existem três práticas recomendadas que devem ser seguidas em caso de violação de dados:

1 — Boletim de ocorrência

Quando a empresa descobre que houve vazamento de dados, a primeira medida é fazer um boletim de ocorrência eletrônico. Dessa forma, evita situações ainda piores, como a criação de uma filial falsa que poderia prejudicar ainda mais pessoas ou a solicitação de empréstimos e compras realizadas em nome da organização.

O boletim é uma maneira de comprovar que essas ações não foram feitas pela empresa.

2 — Restrição de acesso

A Internet está cheia de criminosos esperando para fazer algo que coloca em risco toda a organização e os dados que lhes são confiados. Com isso em mente, é imprescindível definir uma política interna de segurança da informação para organizar como sua organização utiliza a tecnologia.

Dados corporativos são como ouro e devem ser tratados com o máximo cuidado. Por isso, a restrição de acesso é muito importante para evitar que informações comerciais fiquem expostas.

A Restrição de Acesso é um componente fundamental da segurança de dados que dita quem pode acessar e usar informações e recursos da empresa. Por meio da autenticação e autorização, as políticas de segurança garantem que os usuários sejam quem eles dizem ser e tenham acesso adequado aos dados da empresa.

Essa medida também pode ser aplicada para limitar o acesso físico a edifícios, salas e data centers.

3 — Plano de Recuperação de Desastre

Um PRD (Plano de Recuperação de Desastres) é um guia de instruções para lidar com um cenário desastroso.

Um plano DR é uma forma de agilizar a resposta a incidentes, incluindo desastres naturais, como inundações, quedas de energia, ataques cibernéticos, vazamento de dados e assim por diante.

Apresenta uma série de estratégias que ajudam a minimizar o impacto de um desastre e seu objetivo é manter as operações de negócios e retomar o trabalho o mais rápido possível.

No contexto de TI, o PRD possui vários subobjetivos em direção a meta principal de salvaguardar a sustentabilidade das atividades de sua empresa:

  • antecipar e mitigar o impacto de qualquer cibercrime;
  • garantir a proteção de dados digitais sensíveis em caso de desastre;
  • assegurar a continuidade das atividades da estrutura, diante da crise de TI;
  • configurar um sistema de backup para retomar sistemas importantes.

A principal missão do Plano de Recuperação de Desastres é garantir um rápido reinício de suas operações. Uma interrupção muito longa tem impacto na reputação da empresa e, consequentemente, no seu valor financeiro. Além disso, se essa ocorrência ameaçar o cumprimento de suas obrigações regulatórias e contratuais, você incorre em consequências legais prejudiciais.

Definir um PRD só faz sentido se você considerar a estrutura interna de sua empresa. Os aplicativos de backup e os procedimentos de replicação de dados também devem ser testados regularmente para verificar sua adequação em relação à atualização de sua TI.

Tome medidas antes que o vazamento de dados aconteça

Se uma organização ainda não foi violada, isso não significa que não enfrentará vazamentos de dados ou violações no futuro. Todos os outros ativos estão a apenas um clique de distância de um ataque.

O ideal não existe no mundo real, assim como não há um único medicamento para seus sistemas de TI que possa reforçar a segurança, exceto a prevenção e a cura com as melhores práticas de segurança.

Manter a segurança, proteção contra vulnerabilidades e ameaças são exercícios contínuos. A identificação oportuna de pontos cegos, controle de acesso dos colaboradores e conscientização de sua equipe sobre as melhores práticas ajudam a analisar a sua estratégia de segurança e preencher suas lacunas enquanto revisa seus investimentos.

Assim como sua empresa precisa de atualizações contínuas em outros departamentos, como marketing e vendas, eles precisam de proteção contínua contra ataques cibernéticos.

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Armindo Sgorlon

Armindo Sgorlon

CEO SGA TI em Nuvem

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