O que é a Segurança da Informação e como ela protege os dados de uma empresa

Segurança da informação: imagem mostra colaborador acessendo notebook com ícone de segurança na tela.

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Na era digital, a segurança da informação precisa ser uma prioridade nas empresas, para proteger os dados valiosos do negócio. Hoje em dia, milhões de informações circulam na internet todos os dias e sempre existe a chance de ameaça de vírus e hackers.

Então, se você quiser saber mais sobre a importância de investir em ações que garantirão a segurança do seu negócio, acompanhe nosso artigo até o final e confira todas as informações.

O que é segurança da informação

A segurança da informação se refere à proteção dos dados da empresa, para que as informações estejam acessíveis somente aos seus responsáveis de direito ou as pessoas às quais foram enviadas.

Exemplificando, pense em um projeto com várias frentes e que, para sua execução, são necessários dados sigilosos. A segurança da informação garante que não haja risco de vazamento, o que seria uma perda irreparável.

Esse é um assunto sério, visto que um simples encaminhamento de um e-mail para uma pessoa errada pode culminar no envio de dados restritos, que podem ser usados contra uma pessoa ou empresa.

Então, é fundamental que em uma empresa, a segurança da informação seja garantida por meio de políticas, processos e métodos que devem ser adotados para que a circulação de dados e informações seja segura e controlada. Esse cuidado vai evitar que pessoas indesejadas façam uso ou tenham acesso a essas informações.

Para isso, ter um departamento de Tecnologia da Informação preparado para cuidar da segurança da informação é de suma importância. É preciso que essa área adote as melhores práticas para evitar riscos futuros.

Hoje existem muitas ferramentas para assegurar a integridade e a confidencialidade da informação, que precisam ser adotadas e usadas pelas empresas. Portanto, a segurança da informação acima de tudo se refere à forma como as pessoas utilizam as informações que chegam até elas.

Os 4 pilares da segurança de informação

Chegou o momento de conhecer quais são os principais pilares da segurança da informação. Com esse conhecimento, será possível entender ainda mais sobre como é importante investir nas ações que vão evitar problemas graves para o seu negócio.

1. Confidencialidade

Este pilar se refere à forma como ocorre a proteção dos dados para evitar o risco de ataques cibernéticos. Para isso, é preciso criar ações preventivas, como ter um número restrito de funcionários que possuem acesso às informações sigilosas.

Uma forma de estruturar essa hierarquia é categorizar os dados de acordo com o potencial de impacto na operação, no caso de vazamento. Assim, é necessário que a empresa treine os colaboradores com acesso aos documentos mais críticos para que estas pessoas tenham a real noção dos riscos. Desta forma, a manipulação das informações será feita com todo cuidado necessário.

2. Integridade

Como o nome já diz, esse pilar da segurança da informação prevê a integridade das informações, ou seja, nenhum dado deve ser modificado indevidamente. Isso significa que a estrutura de TI deve ser desenvolvida para evitar brechas que possam causar alguma falha na integridade de arquivos e documentos.

Além disso, é igualmente importante manter a integridade de softwares e sistemas, para que estes estejam sempre disponíveis aos usuários e em pleno funcionamento.

3. Disponibilidade

A disponibilidade se refere ao acesso de informações e sistemas para visualização e modificação por funcionários autorizados. Para isso, é preciso criar uma série de estratégias — como o uso da criptografia e implementação de processos de exclusão segura de arquivos.

Além disso, também é fundamental realizar a atualização de sistemas de forma periódica e utilizar o tamanho de banda compatível com as necessidades de cada empresa.

Outra ação que deve ser desenvolvida para a segurança da informação é um Plano de Recuperação de Desastres (Disaster Recovery Plan). Desta forma, é possível estabelecer processos para administração de crises e recuperação de dados perdidos.

4. Autenticidade

Esse pilar da segurança da informação se refere à manutenção das condições iniciais dos dados de maneira autêntica. Ou seja, os dados devem estar da mesma forma que foram produzidos e armazenados. Portanto, as informações mantêm sua origem e não podem ser alteradas, exceto por pessoas autorizadas.

Os controles da segurança da informação

Existem dois tipos de controle da segurança da informação: os físicos e os lógicos. Eles são aplicações, técnicas e estratégias criadas com o objetivo de barrar acessos não autorizados, seja em um local físico ou em um sistema virtual.

Agora vamos explicar melhor as diferenças entre estes controles no âmbito da TI, apresentando suas principais aplicações e utilizações e o que é necessário para implementá-los.

Controles lógicos

Esse tipo de controle utiliza a tecnologia para impedir que pessoas acessem documentos, dados ou qualquer tipo de informação sem a autorização adequada. Para exemplificar, um tipo de controle lógico é uma tela de login de um e-mail qualquer, em que se pede um nome de usuário e senha.

O objetivo aqui é evitar a perda, alterações indesejadas, danos ou a divulgação indevida de dados sensíveis e estratégicos. Esse vazamento de dados pode acontecer de muitas formas, seja com dados de login roubados ou até com um ataque DDoS.

O departamento de TI pode contar com diversas ferramentas que podem ser usadas como controles lógicos, por exemplo senhas, firewalls, antivírus e encriptação de dados. Outra forma de controle lógico da segurança da informação é a verificação em dois passos, por exemplo, além do login e senha, o usuário que tenta acessar um sistema precisa também inserir um código único e temporário que é enviado a ele, normalmente no telefone celular

Assim, um hacker precisaria tanto da senha como do acesso físico ao telefone do usuário, o que certamente aumenta o nível da segurança da informação.

Controles físicos

Como o nome já diz, o controle físico se refere ao acesso de pessoas, veículos e materiais a uma área restrita e protegida. Podemos exemplificar um controle físico como um muro ou uma cerca.

Além de barrar a entrada não autorizada, outra função do controle físico é identificar e registrar todos os acessos a um local, reunindo dados sobre as pessoas que estiveram nas áreas protegidas.

Alarmes, sensores de presença e câmeras de vídeo também fazem parte do sistema de controle de acesso físico. Esse tipo de controle pode ser feito de três formas:

  1. manualmente: os dados dos visitantes são verificados e registrados em papel;
  2. semiautomático: além do trabalho do vigilante manual, o controle é complementado por recursos tecnológicos como câmeras, portões eletrônicos e softwares de computador;
  3. automático: não existe uma pessoa fazendo o controle de acesso. A identificação e liberação ou bloqueio são feitas automaticamente. Isso pode ser feito por meio de leitores de biometria ou crachás.

Apesar de estar mais ligado com a proteção do local, o controle de acesso físico também por ser relacionado a segurança da informação.

Além do controle lógico, os equipamentos e servidores dos sistemas podem estar protegidos fisicamente, evitando assim que pessoas não autorizadas tenham acesso a eles.

Como a segurança de informação se aplica à LGPD

A sigla significa Lei Geral de Proteção de Dados, portanto, a segurança da informação é essencial para a adequação das organizações a essa lei. Desde agosto de 2021, a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) pode fiscalizar e aplicar sanções e multas previstas na LGPD.

Além disso, os ataques cibernéticos se tornaram mais sofisticados e constantes, fazendo com que o tema segurança da informação e a proteção de dados virassem uma prioridade para qualquer negócio. Por isso, é fundamental que as empresas se utilizem de soluções para estarem adequadas à LGPD e para melhorar a segurança da informação e a proteção de dados da organização.

Como funciona um plano de segurança da informação

O Plano de Segurança da Informação (PSI) é o resultado do planejamento de ações que são a base do Sistema de Gestão da Segurança da Informação de uma empresa.

Este plano mostra o resultado do estudo prévio de cenário, das avaliações de riscos, e dos objetivos e medidas de segurança da informação pretendidas para garantir a proteção de dados da organização.

Esse planejamento estuda e documenta antecipadamente o cenário de atuação da organização, no que se refere à segurança da informação. São feitas análises de potenciais riscos e são definidas as ações necessárias para preservar a confidencialidade, a integridade e a disponibilidade dos dados.

Como ela se relaciona com a Governança de Dados

Assim como na segurança da informação, a confidencialidade, integridade e disponibilidade também são pilares da governança de dados. E para uma tomada de decisões dentro de uma organização, o uso dos dados é fundamental.

A governança é o exercício de autoridade, controle e tomada de decisão compartilhada (planejamento, monitoramento e aplicação) sobre o gerenciamento de ativos de dados.

Uma parceria entre estas duas áreas é de suma importância para a prevenção de perda de dados, uma melhor compreensão dos fluxos de dados e processos de negócios.

Conclusão

Não restam dúvidas que para ter sucesso, uma empresa precisa se preocupar com a segurança da informação. Se ocorrer um vazamento de dados, as consequências podem ser grandes, como a perda de credibilidade e de vantagem competitiva do negócio.

Sendo assim, é fundamental garantir que os projetos, os dados de clientes e fornecedores estejam sempre seguros.

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Armindo Sgorlon

Armindo Sgorlon

CEO SGA TI em Nuvem

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