A cloud computing se popularizou pela série de possibilidades benéficas que traz aos seus usuários. Entre as empresas, é uma forma de eliminar custos com energia, gerenciamento, espaço físico, equipamentos e climatização, por exemplo. Mas uma preocupação comum entre os diretores de TI que hesitam em relação à migração para a nuvem diz respeito à largura de banda para cloud.
Surge, então, um questionamento: a infraestrutura de rede que se tem disponível será suficiente para utilizar soluções em cloud computing? Essa indagação é comum quando não se sabe a quantidade de banda que as aplicações baseadas na cloud vão utilizar. Neste texto, te ensinamos a definir isso. Mas, antes, retome alguns entendimentos fundamentais!
O que é largura de banda?
Largura de banda determina a capacidade de transmissão de dados através de uma rede, conexão ou meio. Essa capacidade é medida em bits por segundo, pontuando a quantidade de dados que podem passar pela conexão ao mesmo tempo. São as características de configuração do meio que determinam como será sua capacidade de transmissão. Assim, se houver a necessidade de tráfego maior de dados, será preciso recorrer a um meio com maior largura de banda.
Qual é a importância da largura de banda para cloud?
Cloud computing é um modelo de armazenamento online. Por isso, você precisa ter acesso à internet para alcançar os dados da nuvem. Quando falamos de ambientes como empresas que envolvem muitas pessoas em torno de negócios feitos online e com uso da cloud, a qualidade desse acesso, determinada pela largura da banda, se torna um fator condicionante à produtividade. Isso porque afeta o tempo gasto com downloads e uploads de dados da nuvem.
Como definir a largura de banda necessária para cloud?
A necessidade de largura de banda varia conforme os serviços que são utilizados. Por isso, a única maneira de definir o quanto será necessário para o armazenamento em nuvem, é calculando a largura de banda de cada serviço. Comece pelos que você já utiliza.
Para o VoIP, por exemplo, a largura de banda de cada chamada pode ser definida pela soma do algoritmo de compressão usado, que geralmente fica entre 5.3Kbps e 64Kbps, a uma quantidade fixa de excessos imposta pelo encapsulamento de dados em pacotes IP, que costuma ficar em 16Kbps. Para chegar à largura de banda total que o serviço requer, o resultado da soma deve ser multiplicado pelo número de linhas em uso.
Mas a largura de banda da maioria dos serviços não pode ser calculada com tanta facilidade por causa de suas variações. Serviços de armazenamento em nuvem como Box, Dropbox ou SharePoint podem usar pouca largura de banda ou muita. E-mails podem ser dos mais variados tamanhos e páginas da web de diversos formatos, por exemplo. Além disso, a latência deve ser considerada.
A Microsoft possui um calculador de largura de banda para nuvem estrangeira que pode ajudar. Mas seu uso requer o conhecimento de uma série de dados que devem ser preenchidos, como número de e-mails recebidos por dia, horário em que esses emails são enviados e recebidos e tamanho de cada e-mail.
Sua infraestrutura de rede será suficiente para cloud?
Determinar apenas quanta largura de banda você usa não é o suficiente. É necessário pensar em quanto você realmente precisa. Fale com o seu service provider sobre suas necessidades atuais e avalie se há capacidade de atendê-las.
Ter largura de banda o suficiente também não basta. É preciso fazer bom uso dela. Por exemplo, um hardware pode priorizar largura de banda aos tráfegos mais importantes para o seu próprio negócio, quando configurado apropriadamente. Com a gestão de especialistas, o bom funcionamento de suas atividades em cloud pode ser garantido.
Otimizar custos e investimentos em bens depreciáveis já é uma realidade mundial que as soluções em nuvem podem te proporcionar! Recorra a um serviço capacitado e a quantidade de banda não será mais um problema diante de todos os benefícios que poderá alcançar na cloud!