Como a segurança na nuvem é feita? Entenda!

31 de agosto de 2022
Por Armindo Sgorlon

Os avanços e facilidades da cloud computing trouxeram inúmeras vantagens competitivas para negócios de todos os segmentos e tamanhos. Contudo, essa nova realidade também exige cuidado com a segurança na nuvem e o alinhamento de todos os envolvidos com as diretrizes de proteção. Além de prestar muita atenção na hora de escolher o seu serviço de cloud, é claro.

Pensando nisso, elaboramos um post mostrando como a segurança na nuvem é feita, e o que é necessário para garantir bons resultados. Confira!

O que é segurança na nuvem?

A segurança na nuvem nada mais é do que um conjunto de aplicações e infra estruturas responsáveis por garantir a proteção dos dados e arquivos armazenados nesse ambiente. Com a transformação digital em ascensão, a necessidade de investir em sistemas modernos de segurança também aumenta. Assim, os critérios de proteção e as funcionalidades adotadas devem ser estruturados com bastante atenção.

Na cloud computing, uma segurança de alto nível varia conforme o provedor e as características de cada negócio. Mas, de modo geral, são utilizadas estratégias como criptografia de dados, autenticação de acesso para a entrada de usuários e controle de alteração de dados.

Como a segurança na nuvem é feita?

De forma resumida, a segurança na nuvem é realizada por meio de alguns procedimentos. Para que a empresa obtenha sucesso nessa missão, obviamente devem ser traçadas estratégias personalizadas. Porém, existem alguns mecanismos fundamentais para manter suas informações privadas protegidas: 

  • criptografia de dados;
  • separação de dados;
  • backups e Firewalls.

O que torna a computação em nuvem diferente?

Diferentemente dos ambientes tradicionais, na nuvem, tudo acontece de uma maneira extremamente dinâmica, e está sempre mudando. Por isso, os planos de contingência para combater ameaças são mais complexos.

Primeiro porque se trata de algo que existe apenas no mundo virtual, e naturalmente as pessoas têm mais dificuldade de compreender o seu funcionamento. Além disso, as ações maliciosas são modernizadas constantemente, de modo que os esforços para manter um nível de proteção satisfatória são bem maiores. A seguir, acompanhe algumas diferenças específicas.

Quebra de perímetros

Uma vez que os ambientes Cloud são altamente conectados, a superfície exposta a ataques é aumentada. Nesse contexto, ao contrário do sistema tradicional, em que a segurança é feita por perímetros, a solução mais recomendada para impedir o acesso não autorizado na nuvem é criar vários níveis de segurança, como criptografia de dados, gestão de acessos, exigência de senhas mais fortes e autenticação em dois fatores para fortalecer todo processo de autorização nos diferentes perímetros da nuvem.

Tudo é baseado em software

Outro ponto de distinção da segurança na nuvem é que os seus recursos são entregues ao usuário por meio de um software. Considerando que todos os dados processados nessa infraestrutura são portáteis, dinâmicos e escaláveis, é importante que os controles de segurança estejam aptos para acompanhar as variações no fluxo de trabalho.

Portanto, as estratégias de proteção nesse ambiente devem englobar não apenas a perda de dados, mas também evitar a deterioração do sistema.

Cenário de ameaças sofisticadas

Quando falamos em inovação tecnológica no contexto da nuvem, é necessário lembrar que o processo de modernização dos ataques e ameaças também é contínuo, mostrando-se cada vez mais sofisticadas. Elas são programadas para atacar as vulnerabilidades no stack de computação.

Então, para evitar consequências desastrosas de adulteração e divulgação não autorizada de informações, é fundamental se manter atualizado sobre como as práticas de segurança na cloud estão evoluindo para acompanhar os novos riscos.

Quais práticas seguir para manter a segurança na nuvem?

Na cloud computing, independentemente de qual seja o seu tipo implementado — pública, privada ou híbrida — existe uma responsabilidade compartilhada no quesito segurança.

Isso significa que, embora o gerenciamento dos ambientes seja uma competência da empresa que disponibiliza a tecnologia e serviços, isso não elimina a responsabilidade do usuário. Assim, a segurança em nuvem também vai envolver ações como:

  • o uso de aplicações confiáveis;
  • a verificação dos requisitos de conformidade;
  • o gerenciamento dos ciclos de vida;
  • a consideração da portabilidade;
  • o monitoramento contínuo;
  • a escolha da equipe certa.

Apesar da vulnerabilidade do ambiente virtual, é possível manter um bom nível de segurança na nuvem. Observando-se os devidos cuidados, ela continua sendo a opção mais segura e eficiente para a infraestrutura de TI. O mais importante é compreender como funciona a proteção de dados na nuvem e implementar as ações necessárias para atingir esse objetivo.

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