Quais os setores da economia mais afetados por ciberataques?

8 de dezembro de 2021
Por Armindo Sgorlon

O crescimento dos ataques cibernéticos ao redor do mundo se tornou um dos principais reflexos das ações dos hackers, o que exige redobrar a atenção com a segurança de dados. Houve um aumento de 300% de ciberataques em empresas no último ano, como aponta o estudo “COVID-19: How future investment in cybersecurity will be impacted”.

Em um mundo cada vez mais digital, todas as organizações estão em risco, mas algumas áreas são mais suscetíveis do que outras. Este artigo explora cinco dos setores mais vulneráveis e os ciberataques que podem ocorrer. Confira o texto e aproveite as informações!

Setores que mais sofrem ciberataques

Conforme a ABEINFO (Associação de Empresas e de Profissionais da Informação), no primeiro semestre de 2021, o Brasil sofreu mais de 16,2 bilhões de tentativas de ciberataques.

Conheça os principais setores que são mais visados pelos cibercriminosos e os ataques que podem acontecer.

Saúde

Os hospitais armazenam uma quantidade incrível de dados valiosos e confidenciais de pacientes que os cibercriminosos podem vender facilmente.

Nos últimos três anos, segundo relatório da IBM, 30% de todas as organizações de saúde relataram pelo menos uma falha de segurança que se tratava de ransomware. Esse ciberataque é um tipo de software malicioso que os cibercriminosos usam para impedir que pessoas ou organizações acessem seus dados até que um resgate seja pago.

O problema piorou em 2020, quando os hackers aproveitaram o aumento das vulnerabilidades durante a pandemia da Covid-19.

Varejo

Os ciberataques ao setor varejista são duplamente prejudiciais, já que há dois conjuntos de vítimas em crimes dessa natureza — tanto os clientes (cujos dados são hackeados) quanto os próprios varejistas.

Os apelos frequentes de que as empresas “devem fazer mais” para proteger seus clientes, enquanto bem intencionadas, muitas vezes não reconhecem que os varejistas são vítimas da “escala industrial” da criminalidade.

É evidente que qualquer estratégia eficaz para combater o crime cibernético deve ser ágil e também envolver forte cooperação entre a indústria e as autoridades.

Serviços

Segundo o artigo assinado pela Mckinsey Co., três características foram observadas no setor de serviços.

As primeiras vulnerabilidades apontadas no texto indicam uma crescente ameaça no setor público por cibercriminosos e, até mesmo, funcionários. Em segundo lugar, a expansão devido à complexidade organizacional e geográfica, além da descentralização da gestão em segurança cibernética.

Por fim, a interdependência com áreas diferentes, como energia e gás, sua infraestrutura física e a cibernética. Isso deixa as empresas vulneráveis aos ciberataques.

Energia

A infraestrutura energética é dividida em três segmentos inter-relacionados: eletricidade, petróleo e gás natural.

Entretanto, a necessidade de praticamente todas as indústrias utilizarem a energia elétrica e combustíveis significa que todas as áreas têm alguma dependência do Setor Energético. Essa dependência é preocupante, pois se uma empresa fornecedora de energia sofrer ciberataques — como um Ataque DNS, Spear Phishing ou Ransomware — diversos negócios serão afetados.

Por isso, todo cuidado é pouco para manter as organizações que atuam com energia protegidas contra ciberataques.

Finanças

Os provedores de serviços financeiros são os favoritos de um hacker, dada às informações privadas mantidas por essas organizações. Ataques de servidores e roubo de dados estão entre as principais preocupações para as instituições financeiras atuais.

O aumento do uso de bancos móveis também contribuiu para mais ataques através de trojans baseados em aplicativos bancários falsos. Um trojan cria uma versão falsa da página de login de um banco e se sobrepõe a um app legítimo.

Você pode conferir os ataques cibernéticos mais comuns lendo este artigo: Ataques cibernéticos: o que fazer para reduzir danos ao negócio.

Cloud Computing evita ciberataques

A segurança na nuvem é o conjunto de estratégias e práticas para proteger dados e aplicativos hospedados em servidores baseados em cloud computing. Portanto, esta é uma área muito ampla e reduz o risco de ciberataques quando bem projetada.

Mesmo com esses riscos, a computação em nuvem costuma ser mais segura do que a computação local. A maioria dos provedores tem mais recursos para manter os dados seguros do que as empresas individuais.

Isso permite que os prestadores desse serviço mantenham a infraestrutura atualizada e consertem as vulnerabilidades o mais rápido possível. Assim, contar com parceiro confiável como a SGA é importante para evitar que seus dados sejam roubados.

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